sábado, 4 de abril de 2009

Se saudade tem um nome, esse nome é Edgar!


Dois meses depois de sua morte é que consigo retomar esse blog... Não é fácil falar do sofrimento, internação e morte do meu pai. Homem nobre, reto, exemplo. Nunca discutiu com minha mãe e cuidou dela até que ela parasse de respirar. Guiou a mim e a minha irmã. Na foto, o registro de nossa visita a um primo. O pai quis ir ver meu primo Salminho, no ano passado, em Mairipotaba. Salminho estava com câncer. Foi nossa última visita. Ele, o companheiro de pescaria do meu pai, morreu. Acho que por causa de alguma pescaria imperdível no céu, meses depois, meu pai se foi.
Ficou saudade, muita saudade! Perdi minha referência e busco meus rumos. Sinto saudade desse dia na fazenda do Salminho. Deus sabe o que faz. Cabe a mim juntar os cacos...