Corpo suado,
Nada de ginástica.
Risadas sem motivo,
sem piada.
Vida que segue sem rumos.
Paixão sem culpa,
sem donos,
sem barreiras,
sem pudores.
Sonhos alucinógenos,
droga de realidade.
Gordura nas veias,
Coração se entupindo
de tanta estupidez.
Música suave,
de um rock sem compasso
Pintura em preto e branco
De uma vida que não levo.
Amizade inexistente
Entre meus eus.
Brigas constantes
De egos entre o que sou e
o que gostaria de ter sido.
Morte, prêmio impossível
De alguém que é preso a vida,
não por opção, mas pela falta dela.
Salvação?
O suor escorrendo novamente.
(Rosana Melo)
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
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