quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Natal!


Natal sempre foi um dia mais que especial para a família. Este natal, apesar de diferente dos demais, continuou muito sendo um dia especial. Se por um lado a família estava triste com meu pai internado, por outro todo mundo ficou feliz com nossa presença no almoço de natal. A força, a amizade, o amor, o carinho, as orações...
Tudo foi muito importante para repor nossas forças. Quando recebi um cartão de natal com a foto desse gato triste e lindo desejando Feliz Natal, senti algo diferente. É como se toda a tristeza que sentia estivesse amparada pelas pessoas que me cercam. Amparada em seus ombros. Natal é isso! Que todos os dias sejam de festa, de alegria, de enfrentamento dos problemas e de muita beleza e paz! Assim enxergo essa foto. Amo gatos, amo natais, amo ser amparada e amparar. Amo viver em paz. Amo minha família, meus amigos, meus colegas, minha vida! Ela não é perfeita, mas tenho tudo o que preciso. Vi que o mais importante nesse natal, foi reafirmar que as pessoas que me cercam - na família, no jornal, na área, na vida - me tornam uma pessoa completa e feliz. Desejo que todas as pessoas sintam o que senti ao ver essa foto e que em todos os dias de 2009, o sentir-se amparado faça parte de nossas vidas.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Carência


Nunca imaginei ver meu pai se esvaindo em uma cama de hospital. Em nada ele lembra aquele homem forte, antenado em tudo e em todos de dias atrás. Antes ele lia os três jornais diários, comentava todas as notícias, ia na padaria e na farmácia, apesar de estar no alto de seus 80 anos. Agora, jogado em uma cama, definhando a cada instante, lutando pela vida, mas sem muita força para enfrentar essa luta.
Ontem, entre um delírio e outro por causa dos medicamentos, ele me disse que estava pronto para morrer feliz. As duas filhas são inteligentes, cultas e trabalhadoras. "Acima de tudo, honestas", disse. Ele se gabava de ter deixado o exemplo de retidão, caráter e honestidade. Preocupou-se em dar estudo, amor, atenção e conseguiu.
Vi e continuo vendo nesses 12 dias de hospital, que outros idosos são relegados à própria sorte. Pessoas que passam ficam com dó. Geralmente, filhos preocupados com outros afazeres jogam seus pais em asilos e quando estão internados, nem os acompanham. Meu pai não pode falar isso. Deu tanto amor, dedicou-se tanto, foi pai em tempo integral e avô amoroso, que todos em casa fazem questão de acompanhá-lo. Todos estamos sofrendo muito, mas sabemos que ele, ficando ou indo, precisa de nosso apoio e amor incondicional.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Aos nossos capitães Nascimento



Quem dera se todo policial fosse um capitão Nascimento! O que é visto na tela dos cinemas e nos dvds piratas do filme Tropa de Elite realmente existe nas ruas, com policiais truculentos e matadores. Existe ainda os que usam a farda para realmente promover a segurança pública e que estão preocupados com o bem-estar da sociedade da qual fazem parte, o que não é o caso do capitão Nascimento. Existe gente arrogante e gente elegante debaixo daquelas fardas. Nenhum tão gostoso como o capitão Nascimento, que tira da linha até mulheres mais compenetradas nos deveres do casamento. Que mulher nunca teve o fetiche de ser dominada por um homem usando farda? Na PM goiana, arrisco dizer que existem quatro policiais que são tão charmosos quanto Nascimento. Felizmente, não são matadores como o da ficção. Os nomes? Segredo só meu.

domingo, 9 de novembro de 2008

O que seria uma mãe emo?


Na época em que meu corpo era jovem, coisa de uns 20 anos atrás, gostar de rock era coisa de gente de bom gosto. Boas bandas surgiam a todo instante. A moda era básica. Jeans, camiseta ou bata indiana e all star ou ainda, sapatilhas com solado de corda fabricada pela Vulcabras.
Não estávamos preocupados se era metal, melódico ou o escabal. Simplesmente gostávamos das bandas, das músicas e todos viviam em paz. Não tínhamos MTV, Ipod, mp3, mp4, computador. Era rádio e tv, discos de vinil e radiola. Que antigo!
Hoje, essa turma que pega tudo mastigadinho e vive de moda ditada por MTVs e pela indústria fonográfica, resolveu colocar etiquetas em tudo que coisa. Quem usa all star, jeans e camista, tem cabelos grandes e gosta de rock melódico é emo! Quem usa preto é isso. Quem usa aquilo é não-sei-o-que. Tenham dó e respeitem o simples gosto pela música. Não estraguem a beleza de se gostar do que é belo e, acima de tudo, entendam que a música tem a magia da paz. Não deve trazer consigo a cultura da guerra, do preconceito e da violência.
Sempre gostei do visual bicho-grilo. Jeans, camiseta e all star, de todas as cores, mas tradicional. O cabelo é largadão até hoje e envelheço com a dignidade de qualquer trabalhadora. Chamaram-me de emo outro dia. De início, achei engraçado, mas quer saber? Não tem graça! Comentário sem pé, nem cabeça de gente que não sabe o que é música, não entende sua origem, sua raça, sua luta pela liberdade. De nada valeram os gritos e a luta dos hippies dos anos 60 e 70? Nunca assistiram Hair?
O rock nasceu como forma de protesto. Antes de chamarem alguém que busca paz em melodias como Stair Way to Haven, saibam primeiro o que diz a letra, como surgiu, quem a compôs, que história há por trás disso. Pesquisem sobre a época em que foi composta e entendam o que realmente diz a letra. Se depois disso tudo os rótulos imbecis ainda valerem a pena serem distribuídos, podem me chamar de emo. Mas gostaria, antes de qualquer coisa, que me explicassem de forma plausível o que seria uma mãe emo?

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Nenê, o Gato!


Não tem esse dia, por mais cansada que eu esteja, que o Nenê, o Gato, não me acorde bem cedo. Ele quer a ração e isso é sagrado! Depois disso, que sempre acontece por volta das 5 horas, quando ainda é noite, ele quer brincar. Faço uma bolinha de papel com guardanapos que compro só para essa finalidade e jogo, para que ele brinque de bolinha. Neste meio tempo, já que perdi o sono rindo do gato, aproveito para ler os jornais pela internet. Quando ele se cansa, já por volta das 6 horas, ele vai dormir. Aproveito e folga e também vou, afinal de contas, não sou de ferro. Apenas uma dedicada dona de gato, ou seria escrava de gato? Seja o que for, ele alegra meu dia!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

De Mahatma Gandhi...


Se pudesse deixar algum presente a vocês

Deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos

A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora

Lembraria dos erros que foram cometidos

Para que não mais se repetissem

A capacidade de escolher novos rumos

Deixaria para vocês, se pudesse

O respeito a aquilo que é indispensável

Além do pão, o trabalho

Além do trabalho, a ação

E, quando tudo mais faltasse, um segredo:

O de buscar no interior de si mesmo

A resposta e a força para encontrar a saída.

sábado, 27 de setembro de 2008

O dia de folga


Jornalista é uma criatura bizarra mesmo! Um sábado chuvoso e de folga é tudo que um trabalhador precisa para ficar até tarde na cama, curtindo a preguiça ou simplesmente dormindo o sono dos justos. Pois exatamente hoje, um sábado chuvoso e de folga, acordei cedo. Não tenho nada para fazer mais. A casa está arrumada, todo o serviço doméstico em dia...
O jeito para não morrer de tédio é ler um bom livro, enquanto descanso a carcaça na horizontal, mas para isso, meu quarto deve ser desocupado. Nele estão o marido, uma filha e o gato. Cada qual mais desmaiado que o outro, curtindo o que eu deveria também estar fazendo.
Eu e o Viola, esse aí da foto, somos os únicos arcodados. Estamos trocando favores. Ele me faz companhia e eu arrumo o ninho dele, coloco comida e água. Acabado o serviço, Viola me abandona, pois vai comer e depois dormir e eu, que também o abandono, vou pegar um livro e aproveitar esse dia de folga, que pelo jeito será longo.

domingo, 21 de setembro de 2008

Do Léo ao Nenê...


Quando tinha 5 anos, ouvi um barulho no portão de casa e fui ver o que era. Um filhote de gato estava na boca de um cachorro enorme. Gritei meu pai e ele veio em socorro ao gatinho. Fiquei com ele. Léo foi o primeiro amor da minha vida. Todo dia, durante os 13 anos em que viveu, me esperou chegar em casa no alpendre de nossa casa. Parecia rir ao me ver. Era carinhoso e por anos, foi quem me fez companhia durante o dia.
Há três anos e muitos gatos depois, chegou o Nenê em casa. Ganhei de uma veterinária, depois que meu outro gato foi atropelado. Antes desse, o Chanin, um angorá preto, havia morrido de câncer no intestino. Nenê veio para alegrar meus dias e perturbar minhas noites. Rs...
Ele é capaz de pular em mim às 4 da madrugada só porque quer brincar de bolinha. Ele me tortura, mas amo a companhia dele. A Carla o chama de "gato doido", mas ele não é. Meu Nenê é lindo. Talvez a doida seja eu.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Sonhos

Corpo suado,
Nada de ginástica.
Risadas sem motivo,
sem piada.
Vida que segue sem rumos.
Paixão sem culpa,
sem donos,
sem barreiras,
sem pudores.
Sonhos alucinógenos,
droga de realidade.
Gordura nas veias,
Coração se entupindo
de tanta estupidez.
Música suave,
de um rock sem compasso
Pintura em preto e branco
De uma vida que não levo.
Amizade inexistente
Entre meus eus.
Brigas constantes
De egos entre o que sou e
o que gostaria de ter sido.
Morte, prêmio impossível
De alguém que é preso a vida,
não por opção, mas pela falta dela.
Salvação?
O suor escorrendo novamente.
(Rosana Melo)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Carteirada maldita!

Pela primeira vez na vida tive de dar uma "carteirada" e fiquei indignada. Depois de quatro meses de seca, choveu. Aliviou geral. Não achei que aquela chuva maravilhosa fosse transformar nossa noite. Cheguei em casa à noite, depois de um dia cansativo no jornal e simplesmente não tinha energia. Ligamos na companhia de energia repetidas vezes e nada! Ninguém atendia!
Quando conseguimos, nada também! Não apareceu ninguém para restabelecer o fornecimento de energia. Mera necessidade de consumidor? Não! Meu pai, que está prestes a completar 80 anos, é renal crônico e durante todas as noites tem de ficar ligado a uma máquina de diálise peritoneal. Ela é ligada na energia elétrica.
Nenhum dos contatos com a companhia elétrica deu resultado. Ninguém dormiu direito. Principalmente meu pai. Quando cheguei ao jornal, à tarde, muito por acaso, o assessor de imprensa da companhia de energia me ligou para falar de uma matéria e acabei contando meu caso.
No final da tarde, minha irmã me liga e pede que eu agradeça ao diretor da companhia, que ligou em pessoa para a casa do meu pai. A energia havia sido restabelecida. Agradeço profundamente a atenção do diretor, mas ao mesmo tempo, fico indignada com o fato de ter sido atendida apenas depois de dar a tal carteirada maldita. Jornalista pode! Consumidor Cidadão, não! Uma vergonha! Assim funciona o Brasil...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A pedra

A Pedra

O distraído nela tropeçou.
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já Davi matou Golias,
e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura.

Em todos esses casos, a diferença
não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe "pedra" no seu caminho que você não
possa aproveitá-la para seu próprio crescimento.
Cada instante que passa é uma gota de vida
que nunca mais torna a cair,
aproveite cada gota para evoluir...

(Não conheço a autoria. Recebi a mensagem por e-mail de um amigo)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Rotina

Cresci vendo meus pais trabalhando duro para nos dar o necessário para uma vida digna. Minha irmã e eu nunca passamos por dificuldades graças ao esforço dos dois. Eram pais que, mesmo trabalhando o dia todo, eram muito presentes em nossas vidas e sonhavam em nos dar tudo o que eles não puderam ter. A diferença grande de idade entre minha irmã e eu fez com que ela fosse uma adolescente solitária. O mesmo aconteceu comigo depois. Nos tornamos amigas quando adultas.
Sempre tive dificuldade em fazer amizades e de conhecer coisas novas. Minha infância e adolescência foi toda dedicada à família e aos estudos. Conheci gente nova apenas na faculdade, mas logo veio o casamento, filhos e o divórcio. Passei a estudar, trabalhar e a cuidar das minhas filhas. Fiquei ainda mais reclusa. Casei novamente e a dificuldade em fazer amizades aumentava a cada minuto.
Aos poucos, com as filhas já crescidas, que notei que a família se afasta da gente, que a coragem de se aventurar pela vida passa e nos tornamos mais caseiros. No meu caso, que sempre estive enclausurada, isso significou alívio e desespero. Tudo em minha vida valeu a pena, mas será que tinha mais alguma coisa a ser feita? Nunca vou saber.
Os poucos amigos que fiz, já depois de adulta, conquistei por causa do meu trabalho. As conheci trabalhando, convivendo com elas e aprendendo a lidar com essas descobertas. Mais que isso, gostando do que descobri. Só gostaria que meus amigos entendessem que nem sempre estou disposta a sair e que geralmente não consigo travar diálogos intensos com pessoas que acabei de conhecer. Outra coisa: antes de quebrarem minha rotina, estejam certos de que podem aturar meu péssimo humor. A rotina me acalma e me conforta.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Que dó do Dodô!

Li em um site de esportes que o atacante Dodô foi suspenso do futebol por dois anos, devido a um problema com doping, quando ainda era jogador do Botafogo. A decisão foi da Corte Arbitral do Esporte, na Suiça. Não tem jeito. Tô com dó do Dodô, excelente jogador. Pelo jeito, também vaidoso. O remédio que ele tomou eu já tomei para emagrecer. Resolveu enquanto tomei. Depois... Bom isso é outra conversa.
Se Dodô passou pelo mesmo tratamento para emagrecer que eu, sofreu de ansiedade, insônia, sudorese e outros tipos de sofrimento. A gente emagrece mesmo. Vira palito, mas a saúde vai embora com os quilos. Que nestes dois anos ele controle seu peso com dieta e exercícios e pense bastante antes de tomar "seca-ratos" novamente. No caso dele, um atleta, ser gordo é fim de carreira na certa. Felizmente, não sou atleta. Estou gorda, mas um dia me animo a mudar de vida...e de forma.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Muitas igrejas e pouca fé

Fico impressionada com o número de igrejas que surgem a cada dia em nossa cidade e em todas as cidades do mundo. Algumas mais rígidas, mas a maioria que prega apenas a compra de lotes em terrenos celestiais mediante o pagamento de ofertas e do dízimo. Pastores de hoje não frequentam seminários, não aprendem aramaico, latim, grego, e outras línguas que os ajudem a entender melhor as diversas traduções dos textos sagrados. Não se interessam pela história das terras citadas na Bíblia e não sabem explicar a evolução desses povos. Não sabem sequer provar, através de textos bíblicos, a existência de Deus.
Preocupados com a arrecadação, com o crescimento econômico e com a venda de lotes no céu e outras coisas absurdas, os pastores participam de cursos de como falar em público, de marketing e de vendas. Parece absurdo que uma sociedade que tenha a seu dispor tantas casas que se denominam de Casa de Deus, não ensinem o amor, o perdão, a misericórdia, a igualdade entre as pessoas e a solidariedade.
Ao contrário, estimulam a concorrência e a violência. "Eu vou pro céu e você pro inferno!", praguejam alguns fiéis. Banem pessoas por seus defeitos - e todos temos. Julgam ser os únicos filhos de Deus na superfície terrestre. Ignorantes. Não conhecem Deus. Muito menos os ensinamentos de Cristo. São igrejas demais para pouca fé.

sábado, 6 de setembro de 2008

Fascínio e Decepção

As pessoas devem pensar que lidar com a cobertura policial diariamente seja uma missão árdua e insuportável. Faço isso há 15 anos e digo que não é. Por mais cansativa que seja, é como qualquer outra cobertura jornalística. A diferença é que na área policial, o repórter convive com fatos envolvendo violência e criminalidade mais de perto e às vezes, a gente fica saturado.
Não dá para ver com naturalidade alguns casos, principalmente os assassinatos. São eles que mais me fascinam, pois ocorrem diante do imprevisível, do impensado. Quem poderia imaginar que um rapaz de classe média, fluente em três idiomas, que já conheceu vários países, poderia matar e esquartejar uma adolescente? Ninguém imaginaria tal fato. Apesar disso, aconteceu.
Há anos, acompanhei as investigações de alguns casos que chamaram a atenção da sociedade. O assassinato do casal Ximenes e o latrocínio que teve como vítimas Isaura e Andrielly, avó e neta, na periferia de Aparecida de Goiânia.
A primeira impressão é a de horror diante da cena do crime. Depois, a de indignação por causa da violência sofrida pelas vítimas. De revolta absoluta ao saber o motivo dos crimes e por último, de admiração. Como a polícia descobre quem fez aquilo e por qual motivo? Acompanhar investigações de crimes de morte sempre me fascinou. Os instrumentos legais usados pelas polícias estão cada vez mais modernos e eficientes. A polícia está melhor treinada e mais experiente. Uns mais comprometidos que outros, mas isso tem em qualquer repartição ou redação de jornal. O certo é que, mesmo amargando mais de 300 assassinatos este ano em Goiânia, a polícia tem condições de investigar e prender os responsáveis.
Infelizmente, sei que não há como parar com tantas mortes. O Estado não se preocupa com isso. Não investe em políticas de segurança pública, o que acaba estimulando crimes como o tráfico de drogas. Sem segurança pública, o cidadão se arma e acaba armando os bandidos. É um círculo vicioso. Sem fim, a não ser para as pessoas vitimadas.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Resposta

(Maysa)

Ninguém pode calar dentro em mim
Essa chama que não vai passar
É mais forte que eu
E não quero dela me afastar
Eu não posso explicar como foi
E como ela veio
Eu só digo o que penso
Só faço o que gosto
E aquilo que creio
Se alguém não quiser entender
E falar, pois que fale
Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe
E se alguém interessa saber
Sou bem feliz assim
Muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Um bom filme, família, jornalismo e gatos

A vida não precisa ser complicada. Coisas simples me deixam feliz. Um bom filme, estar junto com minha família, na qual incluo os poucos amigos, a prática diária do jornalismo e meu gato. Pode parecer simples demais, sem graça, mas a vida que levo é a que me deixa feliz. Vez ou outra me aventuro a coisas diferentes. Gosto da rotina e fico incomodada com as mudanças. Elas me deixam aflita.
O dia perfeito começa depois de uma boa noite de sono. Todos saem de casa, cada qual para seu destino. Eu fico com meu gato. Pela manhã ele gosta de brincar. Bom vira-latas que é, pula, corre atrás de mim e brinca de mata-coelho. Acho graça. Ouvimos boa música enquanto faço o que preciso. Almoço e me arrumo para ir trabalhar.
Depois de alguns minutos em algum congestionamento, geralmente de bom humor e ouvindo boa música, chego no jornal e recebo minhas pautas. Vou ao encontro de minhas fontes, a maioria amiga depois de 20 anos de convivência. No final da tarde, de volta ao jornal, é hora de confraternização. Cada repórter comenta sua pauta enquanto escreve.
Já de noite chego em casa para encontrar com a família, discutir e resolver problemas, contar sobre o trabalho, fazer planos enquanto jantamos. Escolhemos um bom filme, em fita, dvd ou na tv a cabo e mandamos bronca. Depois do filme, um banho relaxante e cama porque amanhã tudo começa novamente.